segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Coisas escatológicas

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Hoje vou falar sobre mulher oferecida. E com certeza este será o tema de vários dos meus posts. Porque, se tem uma coisa que me estressa, que me dá nos nervos, é mulher vagabunda. Ou piriguete. Ou biscate. Como preferirem.

Acabei de presenciar uma cena que, se fosse com o meu namorado, eu ia surtar. No ponto de ônibus, havia aproximadamente 30 pessoas. Ou mais, talvez. Logo ao meu lado, havia uma rodinha de rapazes, um deles muito bem-apessoado, por sinal. Também reparei que à minha esquerda uma guria bastante saidinha aproximava-se do local, com uma serelepez característica da espécie.

Eis que, quando chegou o ônibus, todos entramos, e o "bem-apessoado" sentou-se em uma poltrona sozinho. Mais que depressa, a garotinha serelepe avistou o rapaz e, tal qual urubu na carniça, aproximou-se.

"Ooooooooooiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii", disse a moça de reputação não confiável, com voz bastante animada, quase libidinosa. E emendou um "vou sentar aqui". Ela sequer perguntou se o rapaz estava esperando por alguém, ou se aquele lugar já estava reservado, ou qualquer coisa do tipo. Simplesmente sentou-se, esparramou-se na poltrona, roçando sua perna na dele.

Enquanto seguíamos o trajeto até o local de destino, ela tentava de todas as maneiras parecer "descolada", inteligente, "simpática", etc. Os sinais de fêmea no cio buscando aproximação com o macho estavam por todos os lugares. Ela buscava assuntos em comum com o bem-apessoado, chegando muitas vezes a dizer coisas absurdas para ver se arrancava um feedback do rapaz; gesticulava incessantemente e de forma bastante efusiva; volta e meia passava a mão levemente sobre o próprio cabelo, em uma atitude clara de tentar demonstrar que estava "a fim".

Contudo, o rapaz não correspondeu exatamente da forma que ela gostaria, e poucas palavras disse, apesar de ela considerar-se bastante íntima. Também não pude deixar de notar os olhares do rapaz para uma outra moça, que, diferentemente da primeira, ficou na dela e não saiu mostrando os dentes como se o pobre coitado fosse dentista.

Diante de situações como esta, podemos chegar a uma série de conclusões. A primeira delas, e óbvia, já é um senso comum: as mulheres claramente não estão valendo mais nada. Essa história de feminismo, direitos iguais, e todo esse bla bla bla tem acabado com o senso do ridículo e elevado a putaria a níveis nunca antes vistos. A segunda constatação é que os homens são mesmo muito lentos. Provavelmente o "bem-apessoado" não reparou que a guria estava lhe lançando olhares lascivos. E, se reparou, não tomou nenhuma atitude para cortar o papo com a baranguete (baranga + piriguete). Quer dizer, não se sabe se o rapaz era comprometido - aparentemente não era. Mas, definitivamente, a guriazinha não estava nem aí para se ele era ou não. Apostou todas as fichas mesmo.

Resumo da ópera: rapaz bonito + guria oferecida por perto = combinação nada boa. Depois não entendem por que as namoradas estão a cada dia mais neuróticas e ciumentas.

0 comentários:

 
No calor do momento © 2008. Design by Pocket