terça-feira, 31 de março de 2009

Unha do pé comprida não!

terça-feira, 31 de março de 2009
Hoje eu tive a visão do inferno. Uma guria com as unhas dos dedões do pé compridas e pintadas de vinho!

Gentê, aquilo não era normal. Queria saber como esse tatu essa criatura consegue olhar para o próprio pé. Pior, será que ela consegue usar um calçado fechado? Sim, porque pra colocar um sapato ela ia ter de fazer um furinho na frente para poder encaixar a unha. Eca!

Não, não, não, e, pelo amor de Deus, unha do pé comprida, não!!!

Não existe coisa mais nojenta que unha do pé comprida. Juro que quase vomitei.

Qualquer ameba um que tenha frequentado pelo menos o Ensino Fundamental sabe que debaixo das nossas unhas instalam-se milhares ou milhões (sei lá o número) de micróbios, bactérias, e todo tipo de ser microscópico nojento.

Então, se você não quer parecer uma puta pobre e porca, por favor, peça para a sua manicure ou pedicure cortar as unhas do seu pé quando você for fazê-las. Se você não vai ao salão, corte você mesma em casa. Só, por tudo que é mais sagrado, não fique parecendo o Zé do Caixão!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

VERDE LIMÃO!!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009
Eis que, depois de um dia infernal de trabalho, onde eu só me estressei, eu chego em casa querendo aconchego e o que eu encontro? A parede da sala, onde foi feito uma textura, VERDE LIMÃO!
SIM! E minha mãe, orgulhosa da escolha, olhando enquanto o pintor fazia o serviço. Imaginando que fosse um sonho, eu me pus a falar pra ver se acordava, e disse:


Eu: Mas o que é isso?
Mãe: É a cor da pareda, filha.. não é lindo?
Eu: Duas palavras pra definir - SIMPLESMENTE HORRÍVEL!!
Mãe: Mas foi o seu irmão que me ajudou a escolher, ele achou bonito!
Eu: Ah! Que lindo! Você pediu a opinião de um homem, que além de ser homem, É PALMEIRENSE! PERFEITO! E agora, quando eu entro na minha casa, parece que eu tô NA BAHIA!
Mãe: Você que é chata! Não gosta de nada! Eu gosto de cores vivas! De alegria!!
Eu: Então ótimo! Que bom que você vai sempre se sentir a vontade então.. porque o clima de carnaval aqui em casa vai ser 365 dias por ano.

Mas eu me recuso, prefiro morar no meu quarto!

terça-feira, 24 de março de 2009

Oi? Tem alguém aí?

terça-feira, 24 de março de 2009

Como eu posso explicar o tipo de sensação que me tomou desde domingo, a partir do momento que eu abri os olhos?
Um porre fenomenal de sábado a noite me fez enxergar coisas que eu não queria ver, e sentir coisas que eu não gostaria de sentir. Agora mais do nunca foi confirmado que eu sou mais uma daquelas pessoas que realmente só conseguem expor as coisas que sentem quando estão bêbadas.
Fiquei me perguntando como pode um ser humano fazer tão pouco caso do amor de outra pessoa... como isso funciona na cabeça daqueles que não sentem... que não estão em buscar de amor nenhum, que descartam as pessoas como se fosse um copo plástico usado. Demorei a querer enxergar a realidade, mas finalmente ela veio, sob o efeito do álcool, mas veio. E chorei feito uma criança.
“Mas que bela performance”, pensei comigo mesma.
Acho que não sou do tipo de pessoa que se lamenta constantemente, ou que se sente infeliz... na verdade, ultimamente, na maior parte do tempo eu não sinto quase nada, nem raiva (isso é realmente raro).
No calor do momento, em meio ao porre fenomenal, pensei em escrever um e-mail para aquela pessoa, perguntando a ela de que forma conseguia ser tão fria, tão distante, tão desprendida de sentimentos. Não que eu seja a pessoa mais sentimental do mundo, mas.. se comparada a ele, eu poderia ser considerada um ursinho carinhoso.
Realmente certas coisas fogem da minha compreensão.. ás vezes me pergunto se meu intelecto é duvidoso, ou se não possuo a inteligência emocional suficiente para simplesmente ignorar esse tipo de coisa.
Na verdade, agora preciso viver tudo isso que sinto, já deixei esses sentimentos (por um bom tempo), encolhidinhos num canto da minha cabeça, está na hora de soltá-los.. eles precisam partir, e geralmente isso dói.. dói demais.
Pois que partam...
Mas nesses dias você anda no meio das pessoas, e a sensação que você sente é como se simplesmente tivesse deixado de existir.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O drama de cagar fora de casa

sexta-feira, 20 de março de 2009
Já que o assunto são situações constrangedoras, vamos falar de uma que é praticamente a morte para mim: cagar fora de casa.

Sim, eu odeio, detesto, abomino cagar fora de casa. Para mim, assim como para o meu intestino e para o meu bumbum, o único lugar confortável e seguro em todo o mundo para liberar meus dejetos fecais é o banheiro da minha casa.

De qualquer maneira, é praticamente impossível só fazermos cocô na nossa própria casa (e não na casa do Pedrinho... derr!), a menos que nosso intestino seja um verdadeiro reloginho. Bem, como eu trabalho o dia todo e praticamente só fico em casa para dormir, muitas vezes é inevitável eliminar a parte mais fétida do meu ser em banheiros públicos (E não há lugar pior que banheiro público). Principalmente porque meu intestino não é muito meu camarada, então, quando ele resolve funcionar, não posso impedir, porque senão ele se revolta contra mim e se tranca, se fecha como uma ostra.

Mas o mais constrangedor de tudo é as pessoas que usam o mesmo banheiro que você — como seus colegas de trabalho — perceberem que você cagou ali.

E o pior é que a Lei de Murphy sempre age contra você quando você está com aquela dor de barriga. Já reparou?

Você sabe que não tem como segurar. Então, corre para o banheiro, e já vai rezando para que não tenha ninguém. Eu, por exemplo, trabalho numa empresa pequena, onde, no banheiro feminino há apenas duas "casinhas".

Aí, você entra... e sempre, nessas horas, tem umas duzentas pessoas no banheiro, que parecem ter combinado de demorar o máximo de tempo possível lá. Elas conversam, retocam a maquiagem, arrumam o cabelo, e parecem curtir o ambiente. E nisso você senta no vaso, fecha a portinha e vai tentando fechar também o cu, para o excremento não sair logo. Mas ela está escorregando pra fora, e as pessoas não saem do banheiro, e o "pluft" dos seus negrinhos caindo na água é iminente. Até mesmo mijar nessas horas é perigoso, porque "eles" vão no embalo!

E quando faz barulho? E quando faz barulho...! Não tem nada pior que o "churros" antecedido daquele peido fenomenal, que mais parece que seu cu está fazendo uma sinfonia desafinada. Se for inevitável, aí sua reputação realmente vai por água abaixo, tal qual sua obra de arte, quando você aciona a descarga.

Também tem aquelas vezes em que você acabou o serviço, e está pronta para sair do banheiro — logo após usar todo o rolo de papel higiênico, lógico —, e entra alguém. E é claro que você não sai da casinha com aquele odor de esgoto ao redor, pois seria o mesmo que estar com a mão amarela (lembra dessa pegadinha da escola?). Então você espera mais, e mais, e mais. E novamente o filho da puta, ou filha da puta, ou a puta em pessoa, whatever, praticamente mora no banheiro.

E aí você faz de tudo... esconde bem os pés, para ninguém os ver por debaixo da porta; confere se a porta está bem trancada; evita até de respirar, tossir, qualquer coisa que possa expor sua voz; e fica lá, trancada, com a bunda suja sentada na privada (para ninguém ver a sua cabeça também por cima da porta), esperando a boa vontade desses seres desocupados que adoram ir ao banheiro quando estamos no momento menos nobre e mais indigno de nossas vidas.

E aí, depois de passados todos este sufocos, você lava bem as mãos, ajeita bem o cabelo tenta sair do cagódromo linda e formosa, e com aquela cara de alívio... mas não tem jeito, a prova do crime está lá no cesto de lixo.

E não adianta... a gente se cuida tanto, faz as unhas, se depila, cuida do cabelo, gasta horrores em hidratantes e perfumes carésimos, mas o cocô sempre exalará aquele odor de tudo que você comeu já bem apodrecido. Ainda não inventaram um jeito de corrigir isso. E quanto mais você tentar evitar, tomar Activia, comer frutas, saladas, verduras, fibras, cereais, e o caralho a quatro, mais o seu cocô vai feder. Quanto mais saudável seu alimento, mais mole "ele" será. O que significa que você defecará com aquele odor de fralda de neném, sabe?!

Deprimente. Eu odeio cagar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Aos homens

quarta-feira, 18 de março de 2009
Sei que não é o foco desse blog, mas hoje reproduzo aqui um texto que recebi por e-mail... É muito esclarecedor aos homens, acho que vale a pena ler.



Quando um homem da vida qualquer chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas.

Durante muito tempo, fiquei achando que eu era uma estressada maluca que não sabia lidar com isso, mas conversando com diversas pessoas, cheguei à conclusão de que esse estresse é um denominador comum a quase todas as mulheres, ainda que em graus diferentes (ou será que sou eu que só ando com gente estressada?).

O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores.

Você, mulher, está flertando um qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.

Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'.

Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.

Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também pára de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda.


Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos – e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no c... bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato?

Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão e pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino.

OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...

As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc.

Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia.

Dependendo do grau de importância que se dá ao cara em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia. Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping.

Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, buço, virilha, sobrancelha, etc, etc. Tem mulher que depila até o c* ! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir.

Eu não consigo, fico nervosa. Se prepare, o dia seguinte vai ser tumultuado.
Ah, sim, você vai dormir COM FOME. A dieta do queijo continua.




Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar). Mas supondo que você seja uma pessoa normal, vai usar esse tempo para algo mais proveitoso.

Geralmente, o cara não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, para eles é muito simples, as 'Madames' só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que 'Madame' abra a boca e diga 'sei lá, normal, roupa normal'.

Eles não sabem que isso não ajuda em nada.

Escolhida a roupa, com a resignação de que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Para mim é uma coisa simples: shampoo + sabonete. Mas para muitas não é. Óleos, sabonetes aromáticos, exfoliação, etc. E o cabelo? Bom, por sorte meu cabelo é bonzinho, não faz a menor diferença se eu lavar com um shampoo caro ou se lavar com Omo, fica a mesma coisa. Mas tem gente que tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador.

Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel. Melhor nem contar tudo que eu faço em matéria de maquiagem, se não vocês vão me achar maluca, digo, mais maluca. Como dizia Napoleão Bonaparte, 'Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem'. Considerando que não faço uso das primeiras, me permito abusar da segunda. Se você for uma pessoa normal, não perde nem vinte minutos passando maquiagem.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um c*.

Se for um desses dias em que seu corpo está um c* e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa e gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele.

Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'.

Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir. Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível.

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto.

Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar?' Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!.

Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro! Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.

Enfim, eu sei que existem problemas mais sérios na vida, e o texto é em tom de brincadeira. Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma...

Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo 'banho de lua'), fazer drenagem linfática, baby liss... enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.
Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'. Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muuuuiiiiiiito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada.

Se fode aí!
Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo!

Até porque, a essa altura, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando.

Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha (que por sinal custou muito caro) atochada no rego para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.

Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino.

Quando ele conta piadas e ri, eu penso: 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca.

Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro.
Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo mesmo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

Roupa: R$ 50
Lingerie: R$ 50
Maquiagem: R$ 50
Sapato: R$ 50
Depilação: R$ 50
Mão e pé: R$ 15
Perfume: R$ 20
Pílula anticoncepcional: R$ 15

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 300 para sair com um qualquer da vida. Entendem por que eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que eles com a gente!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Gineconstrangimentologista

segunda-feira, 16 de março de 2009
Gente, vamos combinar, existe situação mais constrangedora que se consultar com um ginecologista?

Ok, talvez exista, como, por exemplo, pegar sua tia de 60 anos no flagra fazendo sexo com o vizinho.


Mas, anyway, uma consulta ginecológica, mesmo que "de rotina", sempre é um problema à parte.

Primeiro porque tirar a roupa para o médico (ou a médica, como no meu caso, que não me consulto com homem nem que a vaca dance frevo) não é uma coisa assim tão simples como se você estivesse mostrando o seu dedão do pé para ele, ou ele tivesse que auscultar (é assim que se escreve??) seu coração apenas.

Aí você chega lá, para a "consulta de rotina", e o médico ou a médica vai te perguntar as coisas de sempre...

— E aí, tudo certo?
— Sim, tudo certo.
— Alguma coisa te incomodando?
— Não, não, tudo ok.
— Alguma dorzinha, um corrimento?
— Não, tudo normal.
— Beleza, então pode ir lá se trocar.

E é aí, minha amiga, que começa o drama. Sim... porque você tira a sua roupa inteirinha, coloca aquele avental horroroso de hospital, que deixa o ventinho entrando por baixo, e se dirige àquela mesa que tem mais cara de instrumento de tortura. Tudo isso sem contar que sempre fica aquela coisa na cabeça: "aff, ela/ele vai ficar reparando na minha depilação!"...

E o/a ginecologista com aquela cara de paisagem olhando para você. Eis que, então, o momento mais temido chega. Quando ele/ela olha para a sua cara e te manda deitar naquela posição de frango assado nada agradável.

Ok. Aí, então, com a maior naturalidade do mundo, o médico/médica e — como se não bastasse — uma enfermeira ficam lá, olhando suas partes íntimas. Você, indefesa, sendo deflorada, ainda tem que ficar tranquila, relaxada, como se não fosse nada de mais estarem enfiando um troço gelado e desconfortável dentro de você. É praticamente um estupro consentido (se é que isso existe). E não tem prazer algum.

Tudo bem, todas as mulheres passam por isso constantemente. Mas não adianta, é uma situação com a qual você jamais vai se acostumar.

quinta-feira, 12 de março de 2009

I wish...

quinta-feira, 12 de março de 2009
Sabe, nunca fui fã de histórias vampirescas, digamos assim, mas confesso que realmente me surpreendi ao começar a ler Crepúsculo.
Como faz tempo que não fico TANTO tempo solteira (aproximadamente dois meses e meio), acredito estar apaixonada pelo personagem principal, Edward Cullen. Só com o nome eu já suspiro.
Imagina você namorar um cara lindo, perfeito, esplêndido, de beleza divina, de olhos profundos, de corpo perfeito... e ele ainda ser sexy, atraente, sedutor, misterioso, cheiroso.. e ter o sorriso mais perfeito da face da terra (amo sorrisos - os lindos, claro).
Tudo bem, ele é um vampiro.. mas sinceramente, sempre achei essas histórias de vampiro tão toscas, mas confesso que em muitos momentos desse livro eu desejei profundamente ser um.
Além de tudo isso, ele consegue fazer tudo na velocidade da luz, é extremamente inteligente, não caga, não peida e é extremamente educado.. e pouco importa se ele de repente poderia querer meu sangue, isso é irrelevante, o importante é morrer feliz.
O cara faz tudo em cinco segundos, ele dirigi á 250 quilômetros por hora.. essa velocidade pode ser muito prática.. pensa você num dia cansado, tumultuado da sua vida, e seu namorado querendo transar e você totalmente sem saco.. com ele ia ser muito simples, na velocidade da luz, em dez minutos tá tudo resolvido (apesar de que, com um cara desses.. por favor né.. eu tenho que estar praticamente entrando em coma pra não querer..).
O único inconveniente seria a audição aguçada, bem como o olfato.. e o fato dele conseguir ver o pensamento das pessoas.. imagina que desagradável, por exemplo... ele ver na minha mente minha preocupação incessante com meus problemas de intestino preso, ou me ouvir conversando com minhas amigas sobre depilar a virilha e esse tipo de coisa que os namorados geralmente não sabem quando ocorrem, se ocorrem, porque ocorrem e como acontecem, sem contar que eu moraria aqui no Brasil e o banheiro que eu fosse usar teria que ser na Argentina, pra ele não sentir o cheiro das minhas necessidades fisiológicas.. mas todo relacionamento tem seus problemas né.
Estou completamente e irrevogavelmente apaixonada, deslumbrada, maravilhada com essa criatura.. e se eu já estava assim só de ler o livro, quando eu vi o filme minha situação piorou.
E vamos falar a verdade, né? Se apaixonar mesmo, é só por homem que não existe.. porque os que existem mal são homens. E estou muito bem assim, obrigada.

Au revoir!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Miquitórios de luxo

quarta-feira, 4 de março de 2009
"Passeando" pela net, encontrei essa notícia...

Artista americano cria urinóis inspirados em flores

O artista norte-americano Clark Sorensen, que mora na Califórnia, mas cresceu em Salt Lake City, no estado de Utah, criou uma série de urinóis tendo como inspiração plantas. No entanto suas obras têm um preço bem salgado: custam entre US$ 5,9 mil e US$ 8,9 mil.







Gentééééim, QUÊ-QUÊ-ISSOOO?! Vários mil dólares por uns miquitoriozinhos de luxo?

E o pior: para os homens sequer acertarem o alvo? Além do mais, esses "penicos" de flores são bregas pra caralho, né não?!


Assim não dá.

terça-feira, 3 de março de 2009

SACo

terça-feira, 3 de março de 2009
SACO. É assim que deveria ser a sigla do Serviço de Atendimento ao Cliente/Consumidor (SAC). Porque, convenhamos, é um verdadeiro SACO.

A começar pela demora. Não tem lei que faça esses filhos da puta respeitarem o nosso precioso tempo e, principalmente, a nossa paciência. É simplesmente um inferno. Você tem de ouvir 300 menus diferentes, e ainda adivinhar qual a opção que deve escolher, porque nem sempre a explicação é clara.

Depois, quando você finalmente consegue falar com um corno daqueles, eles já começam te irritando pelo jeito de falar. Aí, você tem que confirmar até o CPF da sua vó, e no fim ele te fala que não pode resover o seu problema, e que tem de transferir para o setor responsável. E aí começa a novela outra vez.

Eu não aguento mais todo dia ter de ligar pra SACO de operadora de celular, ou de cartão de crédito, sem contar quando a empresa de telefonia não resolve mandar cobranças indevidas pra sua casa...

Eu não sei onde foi parar o respeito ao consumidor nesse país... tô cansada desse bando de empresa sem vergonha que tem um péssimo atendimento, mas cobra taxas absurdas para tudo.
 
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