terça-feira, 24 de março de 2009

Oi? Tem alguém aí?

terça-feira, 24 de março de 2009

Como eu posso explicar o tipo de sensação que me tomou desde domingo, a partir do momento que eu abri os olhos?
Um porre fenomenal de sábado a noite me fez enxergar coisas que eu não queria ver, e sentir coisas que eu não gostaria de sentir. Agora mais do nunca foi confirmado que eu sou mais uma daquelas pessoas que realmente só conseguem expor as coisas que sentem quando estão bêbadas.
Fiquei me perguntando como pode um ser humano fazer tão pouco caso do amor de outra pessoa... como isso funciona na cabeça daqueles que não sentem... que não estão em buscar de amor nenhum, que descartam as pessoas como se fosse um copo plástico usado. Demorei a querer enxergar a realidade, mas finalmente ela veio, sob o efeito do álcool, mas veio. E chorei feito uma criança.
“Mas que bela performance”, pensei comigo mesma.
Acho que não sou do tipo de pessoa que se lamenta constantemente, ou que se sente infeliz... na verdade, ultimamente, na maior parte do tempo eu não sinto quase nada, nem raiva (isso é realmente raro).
No calor do momento, em meio ao porre fenomenal, pensei em escrever um e-mail para aquela pessoa, perguntando a ela de que forma conseguia ser tão fria, tão distante, tão desprendida de sentimentos. Não que eu seja a pessoa mais sentimental do mundo, mas.. se comparada a ele, eu poderia ser considerada um ursinho carinhoso.
Realmente certas coisas fogem da minha compreensão.. ás vezes me pergunto se meu intelecto é duvidoso, ou se não possuo a inteligência emocional suficiente para simplesmente ignorar esse tipo de coisa.
Na verdade, agora preciso viver tudo isso que sinto, já deixei esses sentimentos (por um bom tempo), encolhidinhos num canto da minha cabeça, está na hora de soltá-los.. eles precisam partir, e geralmente isso dói.. dói demais.
Pois que partam...
Mas nesses dias você anda no meio das pessoas, e a sensação que você sente é como se simplesmente tivesse deixado de existir.

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