
Mas perfume não é só uma questão de classe, estilo e personalidade. É também uma questão de educação.
Como bem sabemos, nada é unanimidade. E assim também é com os perfumes. Você pode achar o seu perfume delicioso de morrer, mas certamente alguém não irá gostar, e para outra pessoa ele pode ser o cheiro mais enjoativo do mundo.
Eu, por exemplo, detesto perfumes doces. Não é algo que eu escolhi. É como o meu olfato interpreta as notas dos perfumes. E ponto. Alguns perfumes são tão doces que chegam a embrulhar o meu estômago.
E, quando nosso olfato não se acerta com uma determinada fragrância, o perfume pode ser o mais caro do mundo, mas o cheiro dele será tão insuportável quanto o banheiro mais fedido da pior rodoviária.
Daí advém minha afirmação de que perfume é uma questão de educação. Todo perfume, mais concentrado ou menos, tem uma quantidade determinada a ser usado para que o cheiro fique na pele da pessoa. Só que tem gente que exagera, e por onde passa vai exalando aquele odor.
O problema é que, quando é o caso de um perfume que a gente não gosta, como eu escrevi acima, é simplesmente insuportável ficar perto da pessoa. Ao invés de achá-la cheirosa, você vai considerá-la extremamente fedida. É fato.
Aqui no meu trabalho tem duas colegas muito fúteis. Extremamente. Não contentes em passar perfume antes de vir para cá, elas trazem o vidro na bolsa e de meia em meia hora, sem exagero, elas passam novamente.

O problema é que o maldito perfume é muito, mas muito doce. Chega a arder o meu nariz. E como a nossa sala não é muito grande, aquele cheiro de baunilha se espalha por tudo.
Agora eu concluo: elas podem até se sentir bem em estar "cheirosas", mas não se preocupam se os demais estão se sentindo mal. Afinal de contas, elas acham que todo mundo gosta de ficar num ambiente infestado com cheiro de rosquinha de padaria pobre?
É ou não é falta de educação?
Em tempo: assim que possível trocarei o layout do blog, juro. É que o tempo tá escasso. Kisses.