terça-feira, 28 de abril de 2009

Perfume é uma questão de educação.

terça-feira, 28 de abril de 2009
Que uma pessoa cheirosa é ótimo, todo mundo sabe. Nós, mulheres, adoramos homens perfumados. Os homens, por sua vez, adoram mulheres cheirosas. E assim caminha a humanidade.

Mas perfume não é só uma questão de classe, estilo e personalidade. É também uma questão de educação.

Como bem sabemos, nada é unanimidade. E assim também é com os perfumes. Você pode achar o seu perfume delicioso de morrer, mas certamente alguém não irá gostar, e para outra pessoa ele pode ser o cheiro mais enjoativo do mundo.

Eu, por exemplo, detesto perfumes doces. Não é algo que eu escolhi. É como o meu olfato interpreta as notas dos perfumes. E ponto. Alguns perfumes são tão doces que chegam a embrulhar o meu estômago.

E, quando nosso olfato não se acerta com uma determinada fragrância, o perfume pode ser o mais caro do mundo, mas o cheiro dele será tão insuportável quanto o banheiro mais fedido da pior rodoviária.

Daí advém minha afirmação de que perfume é uma questão de educação. Todo perfume, mais concentrado ou menos, tem uma quantidade determinada a ser usado para que o cheiro fique na pele da pessoa. Só que tem gente que exagera, e por onde passa vai exalando aquele odor.

O problema é que, quando é o caso de um perfume que a gente não gosta, como eu escrevi acima, é simplesmente insuportável ficar perto da pessoa. Ao invés de achá-la cheirosa, você vai considerá-la extremamente fedida. É fato.

Aqui no meu trabalho tem duas colegas muito fúteis. Extremamente. Não contentes em passar perfume antes de vir para cá, elas trazem o vidro na bolsa e de meia em meia hora, sem exagero, elas passam novamente.

O problema é que o maldito perfume é muito, mas muito doce. Chega a arder o meu nariz. E como a nossa sala não é muito grande, aquele cheiro de baunilha se espalha por tudo.

Agora eu concluo: elas podem até se sentir bem em estar "cheirosas", mas não se preocupam se os demais estão se sentindo mal. Afinal de contas, elas acham que todo mundo gosta de ficar num ambiente infestado com cheiro de rosquinha de padaria pobre?


É ou não é falta de educação?


Em tempo: assim que possível trocarei o layout do blog, juro. É que o tempo tá escasso. Kisses.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Chuva

quarta-feira, 22 de abril de 2009
Hoje finalmente choveu. E refrescou.

E eu sou bem mais feliz em dias assim, cinzentos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Saudade

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Saudade... it hurts.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Alergia a pimenta!

segunda-feira, 6 de abril de 2009
Se tem uma coisa que ninguém merece é alergia alimentar. Mas eu, que nunca tive alergia a nada, pelo jeito estou desenvolvendo uma alergia, ou uma intolerância, a pimenta. Logo pimenta, que é uma coisa que eu gosto tanto (e que combina tanto com a minha personalidade)!
Isso muito me entristece.

A primeira vez que ocorreu foi foda. Eu estava no trabalho de manhã, e um cara trouxe da Argentina umas tais de chilenitas ou chinelitas — whatever, era um tipo de pastel assado. Eu havia pedido dois, de carne, sem pimenta. Mas, na hora de comprar, o mothafucka gentil senhor não pegou os sabores que cada um tinha escolhido, e trouxe todas de carne com pimenta.

Bom, para quem não conhece, a culinária argentina é marcada por bastante tempero. E, assim, eu comi duas chi-sei-lá-0-que-itas de carne de sol com muita pimenta.

Ok, na hora não desceu muito legal, mas como eu estava morrendo de fome mesmo, visto que não tomo café da manhã, e havia pago, né, comi.

Eis que, à tarde, comecei a ter um mal-estar gigantesco. Meus ouvidos começaram a queimar, assim como meu esôfago. Uma sensação simplesmente terrível. Não conseguia nem trabalhar. Mas eu não podia ir embora, então fiz o trabalho que nem a minha cara o melhor que pude e fui pra casa. Tomei um banho bem gelado, e depois fui à casa do meu namorado. Eis que ele matou a charada do que eu tinha: alergia à pimenta. Não deu outra.

Ele me deu então um anti-histamínico, ligou o ar-condicionado e me fez deitar um pouco. Realmente, ajudou bastante. Mas eu achei que aquilo havia sido somente devido à pimenta das chiqualquercoisitas ser demasiadamente forte.

Só que hoje eu tomei um caldinho de feijão na hora do almoço, com um molhinho de pimenta vermelha (e é bem suave)! E não é que estou com as malditas queimações de novo?

Assim não pode, assim não dá! Já me basta os jilós que tenho que aturar, os abacaxis pra descascar e os pepinos pra resolver!!

Argh, isso aqui tá virando é uma sopa de legumes/frutas.

terça-feira, 31 de março de 2009

Unha do pé comprida não!

terça-feira, 31 de março de 2009
Hoje eu tive a visão do inferno. Uma guria com as unhas dos dedões do pé compridas e pintadas de vinho!

Gentê, aquilo não era normal. Queria saber como esse tatu essa criatura consegue olhar para o próprio pé. Pior, será que ela consegue usar um calçado fechado? Sim, porque pra colocar um sapato ela ia ter de fazer um furinho na frente para poder encaixar a unha. Eca!

Não, não, não, e, pelo amor de Deus, unha do pé comprida, não!!!

Não existe coisa mais nojenta que unha do pé comprida. Juro que quase vomitei.

Qualquer ameba um que tenha frequentado pelo menos o Ensino Fundamental sabe que debaixo das nossas unhas instalam-se milhares ou milhões (sei lá o número) de micróbios, bactérias, e todo tipo de ser microscópico nojento.

Então, se você não quer parecer uma puta pobre e porca, por favor, peça para a sua manicure ou pedicure cortar as unhas do seu pé quando você for fazê-las. Se você não vai ao salão, corte você mesma em casa. Só, por tudo que é mais sagrado, não fique parecendo o Zé do Caixão!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

VERDE LIMÃO!!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009
Eis que, depois de um dia infernal de trabalho, onde eu só me estressei, eu chego em casa querendo aconchego e o que eu encontro? A parede da sala, onde foi feito uma textura, VERDE LIMÃO!
SIM! E minha mãe, orgulhosa da escolha, olhando enquanto o pintor fazia o serviço. Imaginando que fosse um sonho, eu me pus a falar pra ver se acordava, e disse:


Eu: Mas o que é isso?
Mãe: É a cor da pareda, filha.. não é lindo?
Eu: Duas palavras pra definir - SIMPLESMENTE HORRÍVEL!!
Mãe: Mas foi o seu irmão que me ajudou a escolher, ele achou bonito!
Eu: Ah! Que lindo! Você pediu a opinião de um homem, que além de ser homem, É PALMEIRENSE! PERFEITO! E agora, quando eu entro na minha casa, parece que eu tô NA BAHIA!
Mãe: Você que é chata! Não gosta de nada! Eu gosto de cores vivas! De alegria!!
Eu: Então ótimo! Que bom que você vai sempre se sentir a vontade então.. porque o clima de carnaval aqui em casa vai ser 365 dias por ano.

Mas eu me recuso, prefiro morar no meu quarto!

terça-feira, 24 de março de 2009

Oi? Tem alguém aí?

terça-feira, 24 de março de 2009

Como eu posso explicar o tipo de sensação que me tomou desde domingo, a partir do momento que eu abri os olhos?
Um porre fenomenal de sábado a noite me fez enxergar coisas que eu não queria ver, e sentir coisas que eu não gostaria de sentir. Agora mais do nunca foi confirmado que eu sou mais uma daquelas pessoas que realmente só conseguem expor as coisas que sentem quando estão bêbadas.
Fiquei me perguntando como pode um ser humano fazer tão pouco caso do amor de outra pessoa... como isso funciona na cabeça daqueles que não sentem... que não estão em buscar de amor nenhum, que descartam as pessoas como se fosse um copo plástico usado. Demorei a querer enxergar a realidade, mas finalmente ela veio, sob o efeito do álcool, mas veio. E chorei feito uma criança.
“Mas que bela performance”, pensei comigo mesma.
Acho que não sou do tipo de pessoa que se lamenta constantemente, ou que se sente infeliz... na verdade, ultimamente, na maior parte do tempo eu não sinto quase nada, nem raiva (isso é realmente raro).
No calor do momento, em meio ao porre fenomenal, pensei em escrever um e-mail para aquela pessoa, perguntando a ela de que forma conseguia ser tão fria, tão distante, tão desprendida de sentimentos. Não que eu seja a pessoa mais sentimental do mundo, mas.. se comparada a ele, eu poderia ser considerada um ursinho carinhoso.
Realmente certas coisas fogem da minha compreensão.. ás vezes me pergunto se meu intelecto é duvidoso, ou se não possuo a inteligência emocional suficiente para simplesmente ignorar esse tipo de coisa.
Na verdade, agora preciso viver tudo isso que sinto, já deixei esses sentimentos (por um bom tempo), encolhidinhos num canto da minha cabeça, está na hora de soltá-los.. eles precisam partir, e geralmente isso dói.. dói demais.
Pois que partam...
Mas nesses dias você anda no meio das pessoas, e a sensação que você sente é como se simplesmente tivesse deixado de existir.
 
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