
Sim, eu odeio, detesto, abomino cagar fora de casa. Para mim, assim como para o meu intestino e para o meu bumbum, o único lugar confortável e seguro em todo o mundo para liberar meus dejetos fecais é o banheiro da minha casa.
De qualquer maneira, é praticamente impossível só fazermos cocô na nossa própria casa (e não na casa do Pedrinho... derr!), a menos que nosso intestino seja um verdadeiro reloginho. Bem, como eu trabalho o dia todo e praticamente só fico em casa para dormir, muitas vezes é inevitável eliminar a parte mais fétida do meu ser em banheiros públicos (E não há lugar pior que banheiro público). Principalmente porque meu intestino não é muito meu camarada, então, quando ele resolve funcionar, não posso impedir, porque senão ele se revolta contra mim e se tranca, se fecha como uma ostra.
Mas o mais constrangedor de tudo é as pessoas que usam o mesmo banheiro que você — como seus colegas de trabalho — perceberem que você cagou ali.
E o pior é que a Lei de Murphy sempre age contra você quando você está com aquela dor de barriga. Já reparou?
Você sabe que não tem como segurar. Então, corre para o banheiro, e já vai rezando para que não tenha ninguém. Eu, por exemplo, trabalho numa empresa pequena, onde, no banheiro feminino há apenas duas "casinhas".
Aí, você entra... e sempre, nessas horas, tem umas duzentas pessoas no banheiro, que parecem ter combinado de demorar o máximo de tempo possível lá. Elas conversam, retocam a maquiagem, arrumam o cabelo, e parecem curtir o ambiente. E nisso você senta no vaso, fecha a portinha e vai tentando fechar também o cu, para o excremento não sair logo. Mas ela está escorregando pra fora, e as pessoas não saem do banheiro, e o "pluft" dos seus negrinhos caindo na água é iminente. Até mesmo mijar nessas horas é perigoso, porque "eles" vão no embalo!
E quando faz barulho? E quando faz barulho...! Não tem nada

Também tem aquelas vezes em que você acabou o serviço, e está pronta para sair do banheiro — logo após usar todo o rolo de papel higiênico, lógico —, e entra alguém. E é claro que você não sai da casinha com aquele odor de esgoto ao redor, pois seria o mesmo que estar com a mão amarela (lembra dessa pegadinha da escola?). Então você espera mais, e mais, e mais. E novamente o filho da puta, ou filha da puta, ou a puta em pessoa, whatever, praticamente mora no banheiro.
E aí você faz de tudo... esconde bem os pés, para ninguém os ver por debaixo da porta; confere se a porta está bem trancada; evita até de respirar, tossir, qualquer coisa que possa expor sua voz; e fica lá, trancada, com a bunda suja sentada na privada (para ninguém ver a sua cabeça também por cima da porta), esperando a boa vontade desses seres desocupados que adoram ir ao banheiro quando estamos no momento menos nobre e mais indigno de nossas vidas.
E aí, depois de passados todos este sufocos, você lava bem as mãos, ajeita bem o cabelo tenta sair do cagódromo linda e formosa, e com aquela cara de alívio... mas não tem jeito, a prova do crime está lá no cesto de lixo.
E não adianta... a gente se cuida tanto, faz as unhas, se depila, cuida do cabelo, gasta horrores em hidratantes e perfumes carésimos, mas o cocô sempre exalará aquele odor de tudo que você comeu já bem apodrecido. Ainda não inventaram um jeito de corrigir isso. E quanto mais você tentar evitar, tomar Activia, comer frutas, saladas, verduras, fibras, cereais, e o caralho a quatro, mais o seu cocô vai feder. Quanto mais saudável seu alimento, mais mole "ele" será. O que significa que você defecará com aquele odor de fralda de neném, sabe?!
Deprimente. Eu odeio cagar.
2 comentários:
Cara, não consigo parar de rir com esse texto!!! E tow no trabalho =|
Pior é qnd vc começa a sentir as dores do "parto" num quarto de motel hauhauhauhaua o jeito é trancar até sair dali, pq não rola!
e foda mesmo
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